A tecnologia transforma o modo de pensar, agir, obter conhecimento e a interação entre as pessoas. A doutora em educação Danielle Santos explica que os recursos dessa era potencializam as habilidades humanas e podem também deflagrar processos inclusivos.
A coordenadora e professora da Aprata Márcia Oreste conta que a instituição mesmo carecendo de recursos tenta se adaptar a era digital. “Não podemos esquecer que as mudanças tecnológicas merecem atenção dentro da entidade, se os métodos de aprendizagem não forem alterados, não vamos conseguir atrair os jovens e com isso os perderemos”.
O aprendiz Felipe Braga Castro, 15, fala que inserir a tecnologia nos cursos da instituição os prepara para o mercado de trabalho. “Saber lidar com os aparatos tecnológicos faz com que tenhamos mais chances de conseguir um bom emprego”. Torna-se prazeroso ir a entidade sabendo que irá ter aulas diferenciadas, que mostram maneiras inovadoras de trabalho, diz Felipe.
A doutora em educação acrescenta que é preciso uma proposta pedagógica para aderir a tecnologia no cronograma da instituição. “Trilhar um objetivo, investir em formação para os professores, criar filtros, sequências, organizar as coisas, é esse o papel de uma entidade de transformação social. Com base nessa busca eles podem construir conhecimento e sistematizar".